Apresentação

>> sexta-feira, 18 de março de 2011

As informações a seguir são de total responsabilidade de :


- Sandijanne Rodrigues
- João Lelis 
- Pablo Luan
- Mateus da Silva
- Lucas Gabriel
- Tiago da Paz
- Thailhany Mireles
- Blanda Tainá

Alunos da professora Vera Cezar (literatura) do 2° Ano do ensino médio (Turma B) do Colégio Diocesano Dom Bosco.
Para outras informações, tratar com Sandijanne Rodrigues.

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Romantismo

>> quarta-feira, 16 de março de 2011





O Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico que teve inicio no final do século XVIII na Europa. 


Surgiu uma visão contrária ao racionalismo que marcou o neoclassissismo. 


Surge inicialmente na Alemanha, na Inglaterra e na Itália mas o movimento ganha força na França com a Revolução Francesa; e de lá se espalha por toda a Europa e pela América.


O Romantismo caracteriza-se principalmente por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção.




Na literatura Romantica, a poesia lírica é a principal expressão e também são freqüentes os romances. Amores inatingíveis, morte e fatos históricos são os principais temas. 

Na alemanha, o romance Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe, é considerado o primeiro marco do movimento romântico na Europa






O romantismo somente foi definido como escola literária nos últimos 25 anos do século XVIII







A produção artística romântica reforçou o individualismo na medidade em que baseou-se em valores emocionais subjetivos emuitas vezes imaginários, tomando como modelo os dramas amorosos e as lendas heróicas medievais, a partir dos quais revalorizou os conceitos de pátria e república. Papel especial desempenharam a morte heróica na guerra e o suicídio por amor.




  

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Romantismo no Brasil





 Surgimento em 1830 com influência da independência em 1822.

Aborda temas ligados à natureza e a questões político – sociais. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade, a natureza, os temas nacionais , o passado, etc.


No Brasil, percebe-se o desejo de criação de uma literatura nacional. Assim representou a primeira tentativa consciente de se produzir literatura verdadeiramente brasileira. Abandonou aos poucos o tom lusitano, a fim de dar lugar a um estilo mais próximo da fala brasileira. 

O marco inicial do romantismo brasileiro é a publicação, em 1836, de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1811-1882)


Referências históricas
Contexto sócio-político da época (início do Romantismo no Brasil):

    • 1808 - chegada ao Brasil de D. João VI e da família Real
    • 1808/1821 - abertura dos portos às nações amigas; instalações de bibliotecas e escolas de nível superior; início da atividade editorial.
    • 1822 - Proclamação da Independência. Daí nasce o desejo de uma literatura autenticamente brasileira.
    • 1831 - abdicação de D. Pedro I e início do Período de Regência, que vai até 1840 (maioridade de D. Pedro II); fundação da Companhia Dramática Nacional; início da Guerra do Paraguai até 1840)

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      Fases da poesia Romantica brasileira (gerações romanticas)



      PRIMEIRA GERAÇÃO : Nacionalista ou Indianista 


      - Poetas: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto-Alegre

      - Principais temas : Exaltação da natureza, excesso de sentimentalismo, amor indianista, ufanismo (exaltação da pátria)



      SEGUNDA GERAÇÃO : Ultra-Romântica ou mal do século
      - Poetas: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.

      - Principais temas : Egocentrismo, sentimentalismo exagerado, morte, tristeza, solidão, tédio, melancolia, subjetivismo, idealização da mulher.



      TERCEIRA GERAÇÃO: Condoreira ou Social

      - Poetas : Castro Alves, Sousândrade, Tobias Barreto

      - Principais temas : Sentimentos liberais e abolicionistas







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      Romantismo hoje!

      Aqui, algumas de inúmeras músicas atuais (e muito legais) que  fazem a relação do romantismo com os dias de hoje!



      50 receitas - Leoni 



      So pro meu prazer - Leoni 




      Vento no litoral -  Legião Urbana


      Perfeição - Legião Urbana


      Milonga - Fresno


      Diga - Fresno



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      Junqueira Freire

       Luís José Junqueira Freire foi um dos poetas que marcaram o romantismo brasileiro. Nascido em Salvador (BA),ingressou, aos 19 anos, na Ordem dos Beneditinos. Permaneceu enclausurado até 1854, quando, atormentado pela falta de vocação, abandonou a vida monástica.






        Seus poemas estão carregados de culpa, revelando uma sexualidade latente e reprimida. Retratam o jovem angustiado e depressivo que se sente incapaz de seguir a vida religiosa e que encontra na morte o seu único escape.
         Embora pertencente ao Romantismo, Junqueira Freire teve, no entanto, uma ligação ainda muito forte com o estilo neoclássico, o que tornou suas poesias carentes de uma fluência mais romântica, ou seja, mais melodiosa, com versos mais livres. Seu estilo mais preso, de caráter mais rígido, não lhe permite expressar todos os seus sentimentos de forma mais solta e intensa.


        Dentre suas principais obras estão elas:

      • Soneto
      • Temor
      • Martírio
      • Saudade





      Temor


      Ao gozo, ao gozo, amiga. O chão que pisas
      A cada instante te oferece a cova.
      Pisemos devagar. Olha que a terra
      Não sinta o nosso peso


      Deitemo-nos aqui. Abre-me os braços.
      Escondamo-nos um no seio do outro.
      Não há de assim nos avistar a morte,
      Ou morreremos juntos.


      Não fales muito. Uma palavra basta
      Murmurada, em segredo, ao pé do ouvido.
      Nada, nada de voz, - nem um suspiro,
      Nem um arfar mais forte.


      Fala-me só com o revolver dos olhos.
      Tenho-me afeito à inteligência deles.
      Deixa-me os lábios teus, rubros de encanto,
      Somente pra os meus beijos.


      Ao gozo, ao gozo, amiga. O chão que pisas
      A cada instante te oferece a cova.
      Pisemos devagar. Olha que a terra
      Não sinta o nosso peso


       A Dualidade Amor/Morte, tão frequente no Romantismo se expressa de forma sutil, com a força das imagens e a simplicidade do vocabulário. 

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      Saudade

       No video abaixo, vocês irão conhecer uma das principais obras do poeta Junqueira Freire. O poema "Saudade".


      Ao meu amigo Frei Bento da Trindade Cortez,
      atualmente no Mosteiro do Rio de Janeiro.
      ... porque lágrimas também são amor.
      Dr. J. J. B. de Oliveira

      Junqueira Freire
      (Bahia, 5 de Agosto de 1854)


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      Nossos poemas



      Seguir você

      Você não me quer
      Você não precisa de mim
      Como eu quero e preciso de você

      É como se fosse ontem que me lembro
      De quando tudo isso começou
      De onde minha dor surgiu
      De quando profudamente
      Nossos olhos encontraram-se
      Pela primeira vez...

      Inexplicavelmente senti meu coração arder
      Eu faria tudo por você naquele momento
      E agora então, o tudo é tão pouco pra mim.

      Sonho ou realidade?
      Essa dúvida me persegue
      Porque não consigo acreditar
      Que exista algo tão belo, tão perfeito
      Algo tão doce, tão sutil, tão sereno
      Não posso acreditar que você existe!

      Mas sinto você aqui
      E isso não vai me deixar em paz
      Eu preciso ver
      E desejo mais que tudo sentir.

      E essas feridas nunca vão cicatrizar
      Mas as vezes penso
      Que a dor é
      A única maneira de estar com você.

      Você não pode me ver
      Como eu vejo você
      Eu preciso de você na minha vida
      Eu preciso de uma razão pra respirar
      Eu daria minha vida por você
      Eu preciso de você.


      Autoria : Sandijanne Rodrigues



      Angústia 


      Mais uma noite se passou
      Mais uma noite vi passar
      Aqui estou mais uma vez
      Reprimido pelos meus medos
      Pelas minhas angústias

      Não sei o que aconteceu
      Não sei onde estou
      Não sei o que fazer
      Não sei quem sou

      Perdi você
      Perdi meu chão
      E consequentemente
      A minha razão

      A quanto tempo não lhe vejo
      A quanto tempo não sou feliz
      Não há razão pro dia ser lindo
      Sem a mais bela das criaturas

      O pior é acordar
      E saber que o que quer que eu faça
      De nada vai valer
      Sou um covarde reprimido
      Pelos meus medos e angústias
      Mas eu iria no inferno
      Por você, pra lhe ter um dia...

      Autoria: Sandijanne Rodrigues



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